Em comunicado enviado à agência Lusa, as empresas Atlantic Energy e Prolacto avançam que o “programa de transição energética da lavoura 22/25” vai permitir “reduzir a pegada carbónica da cadeia produtiva”, minimizando o “impacto ambiental” e diminuindo os “custos inerentes à atividade”.
“Cada produtor de leite terá, na sua exploração, um sistema fotovoltaico completo, desde painéis fotovoltaicos a uma plataforma tecnológica, que permitirá aos produtores de leite reduzir o custo de atividade e contribuir para a descarbonização do setor”, lê-se na nota de imprensa.
Nas primeiras 15 explorações que vão servir de piloto para a iniciativa, verificou-se uma “redução de 92 toneladas anuais de dióxido de carbono” e uma “poupança de mais de 30 mil euros anuais na fatura da eletricidade” dos produtores, segundo os estudos realizados.
A Prolacto, cuja indústria está localizada no concelho da Lagoa, na ilha de São Miguel, estima que o programa integre mais 40 produtores de leite dos Açores até ao final do ano.
O responsável da empresa Atlantic Energy, Roberto Medeiros, citado no comunicado, observou que a redução dos custos e a descarbonização da fileira do leite acarreta “inúmeros benefícios para a indústria” e uma “maior qualidade de vida para os produtores”.
“A descarbonização da produção de leite é uma transformação importante para o futuro da indústria e das exportações açorianas, acrescentando valor aos produtos frente ao mercado europeu, nacional e americano”, afirmou.
Os Açores produzem anualmente 600 milhões de litros de leite, cerca de 35% do total da produção nacional.
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